quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A Brasileira de Prazins - Camilo Castelo Branco

O livro que eu estou a ler é "A Brasileira de Prazins", de Camilo Castelo Branco.
O capítulo que mais gostei, até agora, foi o 1º capítulo.
Marta, era filha de Simeão, um lavrador mediano, era uma rapariga muito alva, magrinha, de cabelo atado, muito limpa, muito séria com propósitos de mulher e ares muito sonsos - diziam as outras, que lhe chamavam a "Songuinha". Os rapazes chamavam-na "boa pequena, franga e peixão".
Apaixonou-se por ela o Zeferino da Lamela, um pedreiro, mestre de obra, muito endinheirado, que gostava deveras da moça. Ele já passava dos trinta e dois e era a primeira vez que sentia no coração as alvoradas do amor. Zeferino, sabedor de que o pai de Marta estava endividado, propõe-lhe um negócio: pagava-lhe as dívidas e em troca recebia Marta. Simeão, muito contente com o negócio, dá-lhe a sua palavra: "A Rapariga é sua".
O narrador diz-nos na página 49 "Negociara a filha como tinha negociado com o Tarracha a vaca amarela na feira".
Ele vendera a vaca para sobreviver, porque já não queria a vaca para nada, como também negociara a filha para pagar as dívidas que tinha. Simeão é um homem muito egoísta, ganancioso e muito interesseiro.
Esta personagem assemelha-se a algumas pessoas de hoje, pois há pessoas que só pensam nelas, sem querer saber dos outros, dos problemas da actualidade (que são sérios, como é o caso da fome, da pobreza e da miséria). Ele só se preocupava em pagar as dívidas e não se preocupava com a felicidade da filha.

Andreia Duarte Tomás 11.º E Nº7




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