segunda-feira, 8 de junho de 2009

Os Pescadores - Raul Brandão

Nesta obra, o autor mostra-nos uma obsessão pela morte, referindo que todos os pescadores que iam para o mar morriam lá, por falta de condições, porque os barcos eram de madeira, sem condições e era muito fácil afundarem-se.
O autor foca também três aspectos muito importantes que são: a vida, a morte, e o trabalho.
A vida, porque é a vida dos pescadores e dos seus filhos, o trabalho por que eles passavam e elas, as mulheres dos pescadores, que cuidavam dos filhos, dos campos e da casa.
Esta obra narra-nos uma viagem ao longo da costa portuguesa, de Caminha até Sagres, passando pela Foz do Douro, que era a terra de Raul Brandão.
O avô materno de Raul Brandão partiu para o mar, quando a sua avó Margarida tinha vinte anos. Esta passava os dias todos à beira-mar a pentear os seus longos cabelos e a fazer renda. Quando morreu, os seus cabelos já estavam brancos.
O capitão, enquanto passeava à beira do cais, discutia com três velhotes e marinheiros que estavam sentados no banco de pedra sem fazer nada. Certo dia, os pescadores ouvem uma voz e vêem uma luz. Decidem, então, seguir a luz e vêem que são pescadores a pedir ajuda, pois tinham visto uma manca negra ao cimo da água e pensaram que era uma pessoa morta, mas não, eram toninhas que andavam atrás da sardinha.
O peixe era tranportado em canastras e depois era vendido pelas mulheres que levavam o peixe nas canastras à cabeça.

A mulher que andava vestida com roupa preta, fazia para simbolizar que o seu marido já tinha morrido no mar, pois ja não vinha a casa há muito tempo.
O peixe era comprado muito barato aos pescadores e depois era vendido muito caro nas cidades do Porto e Lisboa.



Vânia Morais nº25 10ºE



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