domingo, 15 de fevereiro de 2009

As Intermitências da Morte - José Saramago

Neste livro, as personagens são conhecidas pelo nome da profissão que exerecem, por exemplo, a mulher/morte, o bispo, o primeiro ministro, o violoncelista.
Não tem localização geográfica especifica, ou seja, o livro não se refere a nenhum país em concreto, mas, metaforicamente, a todos os países do mundo, se bem que há traços que nos permitem pensar que Saramago tambvém pensava em Portugal...

"De Deus e da morte não se tem contado senão histórias, e esta é mais uma delas.", página 146

"Ela que poderia desfazer o papel com o olhar, reduzi-lo a uma impalpável poeira, ela que poderia pegar-lhe fogo só com o contacto dos dedos, e era um simples fósforo, o fósforo comum, o fósforo de todos os dias, que fazia arder a carta da morte, essa que só a morte podia destruir. Não ficaram cinzas." Página 214

Este livro termina da mesma maneira que começou: "No dia seguinte ninguém morreu." Ou seja, é a inquestionável e perturbadora ciclidade da vida que atormenta o homem.

Francisca Macara




Receba já a próxima geração de serviços Windows Live! Clica aqui!

Sem comentários: