Não tem localização geográfica especifica, ou seja, o livro não se refere a nenhum país em concreto, mas, metaforicamente, a todos os países do mundo, se bem que há traços que nos permitem pensar que Saramago tambvém pensava em Portugal...
"De Deus e da morte não se tem contado senão histórias, e esta é mais uma delas.", página 146
"Ela que poderia desfazer o papel com o olhar, reduzi-lo a uma impalpável poeira, ela que poderia pegar-lhe fogo só com o contacto dos dedos, e era um simples fósforo, o fósforo comum, o fósforo de todos os dias, que fazia arder a carta da morte, essa que só a morte podia destruir. Não ficaram cinzas." Página 214
Este livro termina da mesma maneira que começou: "No dia seguinte ninguém morreu." Ou seja, é a inquestionável e perturbadora ciclidade da vida que atormenta o homem.
Francisca Macara
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