quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Visita de estudo a Tormes

No âmbito da disciplina de Literatura, no dia 14 de Janeiro, realizou-se a visita de estudo à Fundação Eça de Queirós na quinta de Tormes. A casa de Tormes está relacionada com a obra " A cidade e as Serras". A Casa da Torre da Lagariça está relacionada com a obra " A Ilustre Casa de Ramires", com a qual também se relaciona a Igreja de Santa Maria de Cárquere, em Resende, que também visitámos.

A viajem iniciou-se eram 8h:15m da manhã. Partimos em direcção à estação de comboios de Régua e, depois de cerca de 20 minutos a andar de comboio, chegámos a Arêgos.

De seguida, realizou-se a visita à Fundação de Eça de Queirós, na quinta de Tormes… uma casa rústica, com elevado valor patrimonial e histórico que desperta a curiosidade de qualquer pessoa. Pelo menos despertou-me bastante interesse, sendo a parte da visita que mais me agradou.

Num pequeno auditório assistimos a um filme sobre a vida e a obra do escritor e que me despertou o interesse para a leitura de livros do escritor em questão.

Nesta casa, repleta de história, desde o mais simbólico livro ao quadro pintado por um amigo de Eça de Queirós, está guardada parte da vida de um grande escritor. Aí, tivemos, ainda, o privilégio de conhecer a neta de Eça de Queirós.

Seguiu-se o almoço na Escola de Santa Marinha do Zêzere.

Depois de um conhecimento mais alargado da vida do escritor, estávamos mais bem preparados para a visita à Casa da Torre da Lagariça que serviu de inspiração para a "A Ilustre Casa de Ramires". Devido ao profundo estado de degradação da Torre da Lagariça não podemos entrar. Ouvimos a história da Casa e de como Eça aproveitava os locais que visitava e os colocava nas suas obras e apreciámos as bonitas paisagens que de lá se avistam.

Para finalizar, visitámos a Igreja de Santa Maria de Cárquere, onde nos foi relatada a história da Igreja.

Penso que este tipo de visitas de estudo é favorável para enriquecer os nossos conhecimentos…

Célia Fonseca 11.ºE n.º 13




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O Crime do Padre Amaro - Eça de Queirós

Esta obra retrata o grande amor - repleto de paixão e desejo - entre o padre Amaro e Amélia, desde o primeiro momento em que se viram…

Um amor proibido aos olhos da sociedade, mas avassalador e que acaba da pior maneira possível… Amélia torna-se uma sombra do que já foi outrora: "Aquela possessão de todo o seu ser não a invadira gradualmente, fora completa, no momento que os seus fortes braços se tinham fechados sobre ela. Parecia que os beijos dele lhe tinham sorvido , esgotado a alma: agora era como uma dependência inerte da sua pessoa."

Esta obra retrata a vida de um certo clero decadente e uma sociedade que, devendo temor a Deus, em vez disso se ocupa com vinganças, com as novidades da aldeia, em cobiçar a mulher casada...

É uma história de amor repleta de planos engenhosos para Amaro e Amélia consumarem o seu amor, uma história intensa e fatal!

Célia Fonseca 11.ºE n.º 13




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Visita de estudo a Tormes

No passado dia 14 de Janeiro de 2010, realizou-se mais uma visita de estudo, desta vez à casa de Eça de Queirós, em Tormes, Baião, à "Ilustre Casa de Ramires" e à Igreja e Convento de Santa Maria de Cárquere, em Resende.

A viagem teve início às 8:15h da manhã: partimos da escola em direcção à estação da CP da Régua, onde apanhámos o comboio, que nos levaria até à estação de Arêgos. Quando chegámos à estação de Arêgos, estivemos durante algum tempo à espera do autocarro que nos iria levar até à casa de Eça.

Já na casa de Tormes, fomos para um mini-auditório onde visionámos um filme sobre a vida de Eça de Queirós e, de seguida, iniciámos a nossa visita à casa-museu, onde tivemos a oportunidade de ver algum mobiliário da sua casa, as suas obras, retratos da sua família e amigos e também coisas que Eça tinha na sua casa em Paris. Depois, fomos ver o resto da casa até que chegámos a uma sala onde se encontrava a neta de Eça, muito simpática, e aí pudemos observar alguns objectos pessoais de muito valor, como o monóculo de Eça e as suas alianças de casamento.

Quando acabámos de visitar a casa de Tormes, fomos de autocarro até à Escola de S. Marinha do Zêzere, onde almoçámos.

Daí partimos em direcção à "Ilustre Casa de Ramires", em Resende, mas aí só pudemos observar a casa por fora devido ao seu estado de degradação. Ouvimos a história da casa e de como Eça se inspirou naquela Torre para escrever a obra "A Ilustre Casa de Ramires.

Depois, seguimos para a Igreja e Convento de Santa Maria de Cárquere, onde permanecemos durante algum tempo. No seu interior, ouvimos a sua história, contada pela nossa professora de espanhol, Dr.ª Isabel Cabo, natural de Resende, e pela Dr.ª Carla, do Museu Municipal de Resende.

Na sua capela funerária podemos observar os túmulos dos descendentes de D. Egas Moniz. Ainda no convento de Cárquere, mas já fora do seu interior, tivemos o privilégio de comer as famosas cavacas de Resende.

Quando acabamos de comer as cavacas partimos em direcção a nossas casas.

Esta viagem foi muito divertida e interessante, pois foi-nos muito útil, uma vez que nós iremos estudar a obra "A Ilustre casa de Ramires", de Eça de Queirós.

Cátia Barbosa, 11.ºE, N.º11



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sábado, 23 de janeiro de 2010

Visita de Estudo a Tormes

Foi na passada quinta-feira que saímos de Lamego e fomos para a Régua, onde apanhámos o comboio para Arêgos e aí ficámos à espera do autocarro. Partimos da paragem de Aregos, por volta das 10:30 horas, e fomos para a Casa de Tornes, onde se passa parte de uma obra literária de Eça de Queiroz “ A Cidade e as Serras”. Aí, encontrámos objectos que pertenceram a Eça, tais como a mesa alta onde escrevia, de pé, a cabaia, que o seu amigo Bernardo Pindela lhe trouxe do Oriente, as pinturas e gravuras que decoravam a sua casa de Neuilly, em Paris, o seu mobiliário, objectos de uso pessoal e também o que resta da sua biblioteca.

Depois, fomos almoçar a uma escola e após o almoço fomos para Resende, visitar a Casa da Torre da Lagariça que é o cenário onde decorre a acção do romance “A Ilustre Casa de Ramires”, inspirado na geografia e na paisagem do concelho de Resende. À excepção das ameias, o aspecto geral da torre, descrito pelo escritor, coincide com o ambiente real deste lugar e, ainda actualmente, se podem encontrar referências ao seu proprietário como Fidalgo da Casa da Torre. De seguida, fomos visitar o Mosteiro de Cárquere, onde a professora de Espanhol, Dr.ª Isabel Cabo, nos recebeu e nos contou a história daquele monumento. Por fim, viemos embora e, assim, passámos um dia diferente.

Telma Coelho

Barranco de Cegos - Alves Redol

O livro que eu estou a ler é "Barranco de Cegos", livro publicado em 1962. É uma das melhores obras de Alves Redol. A obra apresenta-nos uma caracterização da burguesia ribatejana, do seu pensamento e do estilo de vida daquela gente. A obra retrata uma divisão dentro da burguesia entre os liberais e os absolutistas, entre os republicanos e os monárquicos, entre os rurais e os urbanos. Contudo não fica só pela caracterização da burguesia, mas conta a história de uma família. Como é uma obra do neo-realismo, expõe as condições de vida e de trabalho da classe operária rural do Ribatejo.

Telma Coelho, 11.ºE, N.º23

Resposta a Matilde - Fernando Namora

O livro que estou a ler no PIL é "Resposta a Matilde", de Fernando Namora.
Eu escolhi este livro porque o título me despertou a atenção. É um livro interessante, mas um pouco complicado. O autor classifica-o "de divertimento".
Tudo começa num café chamado "Café Estrela", que é frequentado pelo explicador de Matemática, por Manucha e pelo marido, chamado Arnaldo. Foi amor à primeira vista entre o explicaodr de Matemática e Manucha. Passados alguns dias, cruzaram-se na rua e começaram a falar. Manucha dá o número de telefone ao explicador e, no dia seguinte, ele liga-lhe a marcar um encontro.
Um encontro de uma mulher casada, chamada Manucha, com um explicador de Matemática chamado Arnaldo. Encontram-se no Rossio de Lisboa, mas o encontro acaba devido por não haver um lugar onde eles pudessem ficar sozinhos, pois o explicador vivia num quarto e a senhoria era muito coscuvilheira e não podiam ir para lá. Então, o explicador promete a Manucha que vai encontrar um lugar sossegado para que eles os dois estivessem à vontade e que depois lhe telefonaria para marcarem o dia e o lugar do encontro...
Andreia Tomás 11.ºE N.º7



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Visita de Estudo a Tormes

No passsado dia 14 de Janeiro, fomos visitar a Quinta de Tormes, a Casa da Torre da Lagariça e o Convento ou Igreja de Santa Maria de Cárquere.
O objectivo desta viagem foi dar a conhecer aos alunos de ambas as turmas como tinha sido a vida de Eça de Queirós, um grande escritor português, com especial relevo para duas obras "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras".
Partimos da Escola Secundária Latino Coelho, eram 8:15h, em direcção à estação da Régua, para apanharmos o comboio que nos ia levar até Caldas de Arêgos, onde chegámos às 9:15 h. Durante a viagem de comboio pudemos observar a paisagem, que é muito bonita.
Quando chegámos à estação, o professor começou por ler excertos da obra "A Cidade e as Serras", enquanto esperávamos pelo autocarro. Aí, ambém obsrevámos quadros alusivos ao percurso de Jacinto na obra "A Cidade e as Serras".
Depois, a viagem continuou de autocarro, que nos levou até à Casa de Tormes, que tinha sido de Eça de Queiroz, e fomos para uma sala onde assistimos a um documentário intitulado "Episódios da Vida Romântica" e ficámos a saber mais alguma coisa sobre a vida de Eça e algumas obras dele, tais como "Os Maias", "A Cidade e as Serras", "A Ilustre Casa de Ramires" e "O Crime do Padre Amaro". De seguida, visitámos a casa-museu, onde se encontam objectos pessoais de Eça de Queirós, tais como livros muito antigos, a mesa onde ele escrevia os seus livros, o fato de mandarim, que ele só vistiu uma vez, porque lhe ficava muito grande e, então, decidiu pôr o fato de mandarim na sala para que toda a gente pudesse ver. Havia, também, nessa sala, fotografias muito antigas e um quadro muito bonito que tinha sido oferecido a Eça de Queirós.
De seguida, passámos para outra parte da casa que está habitada por uma neta de Eça, uma senhora muito velhinha, muito bem apresentada e muito simpática. Nessa sala, estavam também objectos pessois de Eça, tais como as suas alianças, o seu tão conhecido monóculo e o fio de ouro em forma de cobra, tudo muito bem conservado. São peças que têm muitos anos de existência! De seguida, fomos ver o quarto do escritor, que era um quarto muito pequenino, mas antigamente os quartos eram assim. Terminámos a visita na cozinha antiga, enorme, com uma grande mesa, e uma grande lareira.
No exterior, vimos uma capela que pertence à casa, uma capela pequena, mas muito bonita, onde ainda se celebra missa.
De novo no autocarro, fomos almoçar à Escola E.B. 2,3 de Santa Marinha do Zêzere.
Da parte de tarde, partimos em direcção à Casa da Torre da Lagariça, em S.Cipriano, Resende. Uma casa enorme, com um jardim também enorme, mas a casa está em mau estado e o jardim está cheio de ervas, mal preservado. Fiquei espantada, como é possível uma casa tão importante como aquela estar naquele estado de degradação?! A guia explicou-nos o porquê de a casa estar assim e a história da casa. A casa tem umas vistas fantásticas!
Em seguida, fomos em direcção à Igreja de Santa Maria de Cárquere, onde nos explicaram a história da Igreja. É uma igreja toda em pedra, enorme, e onde, por detrás dos altares, existem frescos, isto é, pinturas nas paredes da igreja, mas estão tapadas pelos altares. Depois da explicação da história da Igreja de Cárquere fomos comer as famosas cavacas de Resende, oferecidas pela Câmara Municipal. Depois do lanche, partimos em direcção a Lamego, já muito cansados, mas felizes com a viagem. Uma viagem onde aprendemos inúmeras coisas acerca da vida de Eça de Queirós.
Andreia Tomás





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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Visita de Estudo a Tormes

A viagem de estudo que realizámos teve por objectivo proporcionar aos alunos das turmas do 11ºD e E e 10ºE um maior aprofundamento e compreensão da vida e obra de Eça de Queirós, com especial relevo para duas das suas obras: "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras", duas obras deste autor, a primeira das quais estamos, agora, a estudar em Literatura Portuguesa; e a acção da segunda obra passa-se, parte dela na Quinta de Tornes, onde visitámos o espólio de Eça. Visitámos, também, a Casa da Torre da Lagariça, apenas no exterior e a Igreja de Santa Maria de Cárquere.

Gostei desta viagem de estudo, principalmente por enriquecer os conteúdos por nós estudados e, também, porque pudemos ver belas paisagens que, a meu ver, são muito inspiradoras e transmitem uma certa magia que está presente nos livros de Eça.

Bárbara Tavares

História do Cerco de Lisboa - José Saramago

Neste período, escolhi ler o livro "História do Cerco de Lisboa", de José Saramago. Não foi uma escolha minha, mas aconselhada pelo professor. Do que li até agora, não percebi muito bem o enredo, mas tenho esperança que, mais para a frente, venha a compreendê-lo, até porque o título é interessante e leva-nos para o plano da História.

Bárbara Tavares

Visita de Estudo a Tormes

No passado dia 14 de Janeiro, realizámos uma viagem de estudo à Casa de Tormes, onde está sediada a Fundação Eça de Queiroz, à Casa da Torre da Lagariça e à igreja de Santa Maria de Cárquere.

Eram 8:15 h quando partimos de autocarro da Escola Secundária Latino Coelho com destino à estação da Régua para apanharmos o comboio até Caldas de Arêgos, onde chegámos por volta das 9:15 h.

Na estação de Arêgos, observámos alguns quadros que representam cenas da obra "A Cidade e as Serras", de Eça de Queirós.

Em seguida, fomos num mini-autocarro para a Casa de Tormes, onde começámos por ver um pequeno filme sobre a vida e a obra de Eça de Queiroz desde que nasceu até ao último dia da sua vida. Ainda na Casa de Torme, tivemos uma visita guiada por toda a casa, onde vimos muito livros em estantes e um quadro do qual Eça gostava muito. Vimos, também, um trajo que Eça de Queiroz só vestiu uma vez, pois não gostou de se ver com ele e que está relacionado com a obra "O Mandarim". Em seguida, fomos para uma sala onde observámos peças valiosas e antigas e noutra sala vimos alguns objectos pessoais de Eça, entre eles o famoso monóculo. Vimos, ainda, num quarto, a mobília que Eça usou, quando viveu em Paris. A sua cama era muito pequena porque Eça de Queiroz não dormia deitado na cama, mas sim semi-sentado, como era costume na época. Quase a terminar a visitar, fomos até a cozinha onde vimos uma espécie de "lavatório" onde as antigas empregadas depenavam as galinhas. Depois, fomos ver a capela da casa e, por fim, fomos até um local da casa onde se encontrava o lagar e muitos objectos para venda.

Assim chegou a hora do almoço, que fomos comer à escola E.B.2,3 de Santa Marinha do Zêzere.

Eram 14:30 h, quando partimos no mini-autocarro com destino a Resende, onde fomos ver a "Ilustre Casa de Ramires". Foi também uma visita guiada e foi-nos explicada a sua história e o motivo da casa se encontrar naquele estado de degradação.

Finalmente, fomos ao Mosteiro de Cárquere, onde nos contaram a história deste mosteiro.

Eram 17:00h quando a visita terminou e, então, regressámos à Escola Latino Coelho, local de onde partiramos.

Vânia Morais, N.º25,11.ºE




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Quatro Prisões Debaixo de Armas - Vitorino Nemésio

O livro que eu estou a ler, no plano individual de leitura, é "Quatro Prisões Debaixo de Armas", da autoria de Vitorino Nemésio.

Este livro, pelo título, parece ser um livro interessante, pois dá a ideia de que alguém esta preso.

Escolhi este livro porque o título me despertou a atenção e, também, porque nunca tinha lido um livro da autoria de Vitorino Nemésio, para além da curiosidade em saber como é a escrita deste autor.

Vânia Morais, N.º25,11.ºE




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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Visita de Estudo a Tormes

Finalmente chegou o dia 14 de Janeiro! Era o dia da visita de estudo a Tormes.

Acordei,como de costume para as aulas, mas desta vez com uma motivação extra. Acordei bastante cedo e rapidamente me aprontei para partir numa viagem de descoberta e aprendizagem.

Eis que cheguei à escola. Eram 8:30h quando partimos, rodeados de boa disposição. Fomos rumo à estação de comboios da Régua, de onde partiríamos para o local da visita. Depois, mal chegámos, entrámos no comboio, que partiu exactamente à hora prevista. Apesar do frio que fazia e do mau tempo, envolvemo-nos na paisagem magnífica que a viagem de comboio nos proporcionava: uma vista sobre o Douro banhada pelo rio e pelas abundantes vinhas que dele fazem parte. Bem dispostos e a tirar fotografias para mais tarde recordar, nem demos pelo passar do tempo.

Saímos na estação de Aregos e aguardámos pelo autocarro que nos levaria a Tormes, enquanto o professor lia um excerto de A cidade e as Serras para nos contextualizar na visita. Ao fim de uma longa espera, chegou o autocarro que nos levou à casa de Tormes, que tinha sido de Eça de Queirós. Quando lá chegámos, começámos por ver um documentário sobre Eça de Queirós e algumas das suas obras, tais como Os Mais, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia, A Cidade e as Serras e A Ilustre Casa de Ramires. De seguida, visitámos a casa-museu, onde vimos alguns objectos que pertenceram ao escritor. Aí, encantei-me com a antiguidade dos livros que preenchiam toda a casa. Tão antigos!J á viram tanta gente desde miúdos a graúdos de tão diferentes épocas e gerações. Devem ter tantas histórias para contar! E apesar de antigos, continuam ali, intactos, após anos e anos, imortais e imóveis. Mas para além dos livros, tudo me encantou: os quadros antigos, a secretária do escritor, o seu fato de mandarim, a sua prenda de casamento, as suas alianças, o seu tão conhecido monóculo. Tudo, até os mais ínfimos pormenores do que lhe pertencia tem, para mim, um valor incalculável. Na sala, conhecemos a neta do escritor, uma senhora simpática e acolhedora. De seguida, chegámos ao quarto do escritor. Apesar de pequeno, tem um valor imenso na nossa história. Logo imaginei Eça, ali, a escrever muitos dos seus romances ou, pelo menos, a inspirar-se para os escrever. Terminámos a visita na cozinha antiga, enorme e, como toda a casa, ostentando valor. No exterior, vimos ainda a capela. De novo no autocarro, fomos almoçar à Escola E.B. 2,3 de Santa Marinha do Zêzere.

De tarde, partimos em direcção à Casa da Torre da Lagariça, em S. Cipriano, que inspirou a obra A Ilustre Casa de Ramires de Eça. Este local não era nada como imaginei. E eu, que tinha imaginado uma casa enorme, com uns jardins infinitos, uma torre luminosa como um farol, uma casa confortável como um castelo, deparei-me com uma casa degradada e abandonada. Apesar disso, as vistas continuavam incríveis para o Douro, lugar de paisagens únicas.

De novo no autocarro, rumámos a Cárquere, ao Santuário de Santa Maria, que me fascinou não só pelo tamanho exterior, mas por toda a história que o envolve. Aí comemos as típicas cavacas de Resende, gentilmente oferecidas pela Câmara Municipal de Resende. Obviamente, ir a Resende e não comer cavacas era como ir a Roma e não ver o Papa! Já depois do lanche, regressámos a Lamego, cansados, mas felizes pelo dia proveitoso que tivemos. Apesar do mau tempo e do frio que se fez sentir, tudo se justificou pelo convívio, pelas vistas do Douro e, claro, pelo dia que passamos com à volta da vida de Eça que Queirós.

Ana Patrícia

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Visita de Estudo - Eça de Queirós

Da Régua a Caldas de Arêgos








Fundação Eça de Queirós - Quinta de Tormes - Baião





"A Ilustre Casa de Ramires" - S. Cipriano - Resende






Mosteiro de Santa Maria de Cárquere - Resende




Esteiros - Soeiro Pereira Gomes

O livro que estou a ler tem o título de "Esteiros" e é da autoria de Soeiro Pereira Gomes. Eu escolhi este livro não pelo título, mas sim pelo que li na contra-capa. Daquilo que já li, apercebi-me que a história se baseia na vida de alguns garotos como o Gaitinhas, o Coca, o Maquineta, o Gineto, o Sagui, entre outros, que com a fome vêem-se forçados a ir trabalhar nas margens do Tejo, onde fabricam peças de barro nos telhais.

Soeiro Pereira Gomes nasceu em Gestaçô, concelho de Baião, distrito do Porto, a 14 de Abril de 1909 e faleceu a 5 de Dezembro de 1949. Viveu em Espinho, dos 6 aos 10 anos de idade, onde recebeu a instrução primária e onde passou o Verão nos primeiros anos da sua vida.

Sendo filho de agricultores, decidiu estudar na Escola de Regentes Agrícolas de Coimbra, onde tirou o curso de Regente Agrícola, e, quando finalizou os estudos, viajou para Angola, onde trabalhou por mais de um ano.

Quando regressou a Portugal, foi habitar em Alhandra, onde vivia o seu sogro, como empregado administrativo na fábrica de cimentos local, onde começou a desenvolver um trabalho de dinamização cultural entre o operariado.

Mas foi o seu trabalho como escritor que o tornou conhecido, sendo considerado um nome grande do realismo socialista em Portugal. Com apenas 20 anos, em 1939, começou a publicar escritos seus no jornal «O Diabo», à época uma publicação progressista que constrastava no panorama cinzento das publicações censuradas pelo fascismo.

Entre os seus trabalhos conta-se a obra "Esteiros", publicada em 1941, considerada a sua obra-prima, ilustrada, na sua primeira edição, por Álvaro Cunhal, secretário-geral do PCP, e dedicada «aos filhos dos homens que nunca foram meninos». É uma obra de profunda denúncia da injustiça e da miséria social, que conta a história de um grupo de crianças que desde cedo abandona a escola para trabalhar numa fábrica de tijolos.

Devido à condição de militante comunista, Soeiro passa à clandestinidade em 1945 para evitar a repressão do regime de Salazar e continua a desenvolver o seu trabalho militante. Grande fumador acaba por ser vitima de cancro pulmonar (e não de tuberculose), agravado pelas dificuldades da vida clandestina. Impedido, pela clandestinidade, de receber o tratamento médico que necessitava faleceu a 5 de Dezembro de 1949.

Encontra-se sepultado em Espinho, terra que o acolheu durante a infância. Da sua sepultura consta o seguinte epitáfio "A TUA LUTA FOI DÁDIVA TOTAL".

http://pt.wikipedia.org

Cátia Barbosa 11.ºE, N.º11





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