quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Texto

Vivemos num mundo cheio de inconformáveis infâmias e
desgraças.Vivemos num mundo onde o mal substitui o bem, onde a
indiferença substitui a ajuda, onde o ódio substitui o amor e onde,
exageradamente, cada vez mais a corrupção substitui os valores. Tudo
isto é agravado por uma preocupante falta de liberdade.
Perante isto, por onde começar para mudar? Vamos perceber.
Em primeiro lugar, devemos começar pela questão da
educação, da infância. É urgente educar, verdadeiramente educar,
insistentemente educar e reeducar, quando necessário. É a educação,
tão escassa no nosso país, o primeiro caminho a seguir. É a educação,
melhor dizendo, o único caminho aberto à divulgação do bem e dos
valores. Ora, é esta vertente de educar e reeducar, não só ao nível
das escolas, mas também com os pais, um aspecto essencial para formar
pessoas melhores. A educação assume hoje uma importância ainda maior
do que nos tempos do realismo.
Em segundo lugar, ganha especial relevo a questão da
escrita. Vejamos. A escrita tem um papel indispensável,
irremediavelmente indispensável, para divulgar e difundir o bem e a
liberdade. Falo, aqui para vós, da escrita poética, narrativa e de
todo o tipo de escrita, desde que transmita ideias e valores e
sobretudo desde que seja feita de forma livre, completamente livre.
Todos os textos devem assim transpirar liberdade.
Ora, penso que já todos percebemos que a solução para
esta poluição de valores mundial passa por duas vertentes: a educação
e a escrita. Só estas podem regenerar o mundo, reconstruir tudo o que
foi destruído, renovar os valores de cada um, reestruturar e unir tudo
aquilo que há muito se desvaneceu. Reacender a chama de cada coração.
Sem educação não há valores. Sem valores não pode haver literatura.
Pode haver textos, não literatura. Sem literatura não há mundo: não há
nada.

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