De todos os contos do livro, aquele que elegi como preferido foi "O Fim". Talvez porque este conto nos faz reflectir através da visão apocalíptica protagonizada por André, Burka e pela filha Mariana. O fim do Mundo, anunciado pela comunicação social, muda os comportamentos de todas as pessoas que passam a dar importância e atenção ao outro e até a valorizar mais aqueles que lhes são próximos. Este anúncio é sinónimo de reflexão e de uma tomada de atitudes de nobre carácter. Apesar do sofrimento inicial das personagens, bem como a saudade antecipada e por estas vivida, no final do conto, o "fim" transforma-se numa comemoração festiva. Aqui, o fim é uma maneira de o homem se reencontrar consigo mesmo e com o mundo.
Agora, uma questão fica no ar: seria também, hoje em dia, o fim uma forma de regenerar esta sociedade em crise de valores?
Gostei deste excerto do mesmo conto:
"-Não-disse.-Se ninguém morre é por outra razão. É porque todos morremos. A morte só é morte quando se contrapõe à vida dos que ficaram, dos mais chegados, dos conhecidos, dos que nós sabemos. Quando todos morrem, como vai acontecer agora com os desta galáxia, não há morte. "
Agora, uma questão fica no ar: seria também, hoje em dia, o fim uma forma de regenerar esta sociedade em crise de valores?
Gostei deste excerto do mesmo conto:
"-Não-disse.-Se ninguém morre é por outra razão. É porque todos morremos. A morte só é morte quando se contrapõe à vida dos que ficaram, dos mais chegados, dos conhecidos, dos que nós sabemos. Quando todos morrem, como vai acontecer agora com os desta galáxia, não há morte. "
Ana Patrícia, 11.ºE
Sem comentários:
Enviar um comentário