quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Poema - As palavras





 São como um cristal, as palavras. Algumas, um punhal, um incêndio. Outras, orvalho apenas. 
 Secretas vêm, cheias de memória. Inseguras navegam: barcos ou beijos, as águas estremecem. 
 Desamparadas, inocentes, leves. Tecidas são de luz e são a noite. E mesmo pálidas verdes paraísos lembram ainda. 
 Quem as escuta? Quem as recolhe, assim, cruéis, desfeitas, nas suas conchas puras?                     Eugénio de Andrade  
Vânia Morais,11ºE, Nº25



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