terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O que diz Molero - Dinis Machado

O livro que escolhi foi O que diz Molero de Dinis Machado. Este livro foi-me aconselhado pelo meu pai, que já o leu e diz que é muito interessante.
De início não fiquei muito motivada, uma vez que o título não é muito atractivo, mas agora que já comecei a ler, a minha opinião é bastante diferente. É muito divertido e começa por falar na adolescência de Molero e dos seus amigos. Tomei conhecimento de alguns hábitos e brincadeiras dos rapazes, que eu desconhecia.
Li algumas opiniões sobre este livro e todas eram positivas, espero que no fim, a minha também seja.

Filipa Carreira nº10



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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

As Intermitências da Morte - José Saramago

O livro que eu escolhi para ler no primeiro PIL deste período foi As Intermitências da Morte de José Saramago. Escolhi um livro deste autor, pois tenho ouvido comentários bastante positivos a propósito da sua escrita, assim como das causas que ele defende. O facto de lhe ter sido atribuído o Prémio Nobel da Literatura (1998) condicionou também a minha escolha.
Estou a gostar muito desta obra. O livro retrata uma situação bastante inusitada e fantástica, quando desde o dia 1 de Janeiro mais ninguém morre. Esta situação com que o país se depara traz, assim, enormes problemas e discussões travadas entre o governo, a igreja católica e a sociedade em geral, procurando também respostas filósoficas que, de igual modo, se revelam incapazes de dar qualquer explicação para o facto da "morte ter desaparecido".
A ausência de pontuação na obra nao tem condicionado a minha compreenção, permitindo-me até outro ritmo de leitura.
Espero que o livro e o autor continuem a surpreender-me positivamente.

Francisca Macara,
10º D.




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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A Sibila - Agustina Bessa-Luís

O livro que eu escolhi, para ler convosco, neste período, foi A Sibila de Agustina Bessa-Luís. Por duas razões: primeira, porque se trata de uma obra que já fez parte dos programas de Português do Ensino Secundário, segundo, porque, na vasta obra de Agustina, A Sibila é considerada, por alguns estudiosos, como a obra mais conseguida e importante da autora.
Há pouco tempo, li A Ronda da Noite, uma das últimas obras da autora e fiquei com vontade de ler outra obra, de uma fase anterior da escritora nortenha. Tenho em lista de espera Doidos e Amantes, mas acabei por me decidir por A Sibila.
Ao fim de cerca de sessenta páginas, e numa leitura meramente impressionista, destaco a profunda capacidade descritiva da autora, fazendo-nos embrenhar, completamente, nos ambientes rurais apresentados, mas sobretudo nos sentimentos, muitas vezes mesquinhos e contraditórios das várias mulheres que povoam o romance.
Uma outra característica, bastante importante na escrita de Agustina, é a densidade psicológica das suas personagens, onde nada é dado como definitivo, pois elas evoluem e às vezes de forma surpreendente.
Para já, Quina parece-me algo complexa e, nalguns momentos, muda rapidamente de mais face ao ritmo lento da narrativa. Mas ainda é cedo para ajuizar com mais fundamento.
Dar-vos-ei, posteriormente, mais algumas detalhes da minha leitura.

João Paulo Fonseca

Retalhos da Vida de um Médico - Fernando Namora

O livro que eu escolhi para ler neste periodo é Retalhos da Vida de um Médico de Fernando Namora, porque título me chamou a atenção. Também porque o professor mo aconcelhou a ler e como nunca tinha lido um livro de Fernando Namora decidi lê-lo. Ele é considerado um dos melhores livros da literatura portuguesa.
Agora que começei a ler o livro estou a gostar muito, pois mostra o que um medico não era capaz de fazer mas, por fim, conseguiu ajudar uma senhora.
O livro Retalhos da Vida de um Médico é espectacular. Estou a gostar muito.

Vânia Morais
nº25
10ºE





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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A minha cantiga de amigo

Junto ao mar eu vou lembrando
O terno rosto do meu amado
E a cada onda que se forma
Me lembro que está embarcando
Me deixando a mim em cuidado

Ai o meu amado...

Meu amado está embarcado
E que héi-de eu fazer?
Fico aqui chorando e implorando a Deus para o trazer

Ai o meu amado....

O mar é meu confidente
As ondas recordação
De um tempo em que andava contente
Junto do amor do meu coração

Ai o meu amado...

E esta é a minha vida
Suspirando de saudade
Será esta a sina
De quem ama de verdade?

Ai o meu amado....


Sara Magalhães
Nº22, 10ºE

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Húmus - Raúl Brandão

O livro que eu escolhi para ler este período em Literatura Portuguesa foi Húmus de Raul Brandão.

Eu escolhi este livro porque o professor mo aconselhou a ler e não só, também queria saber como este autor escrevia, pois ele é muito famoso pelo realismo das suas descrições e pelo lirísmo dos seus textos, tendo escrito dos melhores livros da Literatura Portuguesa.

Húmus é um livro espectacular, pois é um livro de contradições entre o mundo aparente e o autêntico, onde se descobrem monstruosidades inimagináveis.

É um livro que fala da morte e de Deus e onde tudo é subjectivo.

Foi por estes motivos que escolhi este livro, pois é uma verdadeira obra-prima.

Estou a gostar muito de ler este livro.

Telma




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sábado, 17 de janeiro de 2009

Uma Luz ao Longe - Aquilino Ribeiro

O livro que eu escolhi foi Uma Luz ao Longe de Aquilino Ribeiro. Eu escolhi o livro pelo título, porque o título é interessante, sugere-nos a esperança de alguma coisa...
Eu já começei a ler o livro e parece-me um livro agradável de ler. Por aquilo que já li, é um livro que retrata a vida de um jovem que foi para um colégio onde iria ser franciscano, mas logo no primeiro dia não gostou de lá estar. Ele não gostava daquele lugar, para ele era tudo estranho e diferente daquilo a que estava habituado no dia a dia.....
Todo este livro é passado na Lapa e fala também de Sernancelhe, pois este escritor nasceu em Sernancelhe e estudou em Lamego.
O título do livro sugere-nos a esperança de alguma coisa que se vai passar, algo que depois vai acontecer, uma luz ao fundo...
Eu espero que o livro seja aquilo que eu espero que seja...

Andreia Tomás 10E nº7




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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Olhos Verdes - Luísa Costa Gomes

O livro que eu escolhi foi Olhos Verdes de Luisa Costa Gomes.
Escolhi este livro por causa do título, pois a impressão que tive, quando o li pela primeira vez foi que me iria deparar com uma história de amor que começaria por um olhar... Mas pelo que já li, não me parece que isso venha a acontecer.
Estou à espera que este livro ainda me surprenda! Também o escolhi porque ainda não li nenhum livro desta escritora.

Célia





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sábado, 10 de janeiro de 2009

Excerto de "Ensaio sobre a Cegueira"

"Desamparado,no meio da rua,sentindo que o chão lhe fugia debaixo dos pés,tentou conter a aflição que lhe subia pela garganta."

Se podes olhar,vê.Se poder ver,repara.

Sara

A minha escolha: Ensaio sobre a Cegueira

A obra que escolhi para ler no segundo período,é,mais uma vez,da autoria de José Saramago,escritor que passei a admirar há uns dias, depois da leitura de um dos seus livros:"In Nomine Dei".
Desde a passada Quinta-feira, que tenho vindo a conhecer melhor "Ensaio sobre a Cegueira",obra da qual já muitos elogios tinha ouvido e que me foi recomendada pelo professor de Literatura Portuguesa.
Apesar de ainda não ter alcançado sequer a página 30, tenho já a firme certeza de que não me arrependerei da minha escolha,pois já aprendi imenso com ela.
Conceitos como solidariedade,confiança,medo,angústia,são alguns que esta obra aborda.Por esse facto,é visível o ensinamento que transmite,assim como a dose de maturidade com que ficamos após a leitura e análise dos acontecimentos referidos no livro.
É aconselhável saber um pouco mais sobre "Ensaio sobre a Cegueira",não só devido ao gosto pela leitura,ao lazer,mas porque,provavelmente,irá acontecer a todos os leitores,o mesmo que aconteceu comigo.Ainda nem tinha chegado à página treze/catorze,e já olhava a vida de outra forma,mais persistente,mais bela,já dava valor a algumas coisas,que antes,me pareciam banais,tudo devido a várias folhas de papel preenchidas com letras e mais letras,que, à partida, nos parecem iguais a tantas outras,insignificantes até.

Sara Magalhães

Nº22,10ºE

Contos Exemplares - Sophia de M. Breyner

Gostei, particularmente ,de ler a obra de Sophia de Mello Breyner Andersen,que tem por nome "Contos exemplares",pelo facto de conter várias histórias, o que torna o livro muito versátil e interessante ,pois em vez de um, tomamos conhecimento de vários contos ,e, à medida que a leitura vai evoluindo , a curiosidade acerca das histórias seguintes, vai aumentando. Além de que, em cada uma delas, podemos retirar uma lição de moral, que , concerteza , nos vai ser útil em algumas situações da nossa vida.

Apesar de ter uma opinião positiva em relação a todas as passagens da obra, não posso deixar de comentar o primeiro conto, que talvez por ter sido o primeiro que li, foi o que me despertou mais interesse. Gostei, essencialmente, do "Jantar do Bispo",pelo facto de alguns diálogos lá presentes abordarem temas bastante actuais e que, inevitavelmente, exigem que reflictamos sobre eles. Também adoptei esta como sendo a minha história favorita ,porque existe um grande mistério que a envolve, e, na minha opinião ,é o conto onde o exemplo que podemos retirar de cada uma das histórias está mais evidente.

Por todos estes motivos, e por muitos outros que, concerteza , irão encontrar ao lerem a obra, eu recomendo-a.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A NEVE - Augusto Gil


A NEVE

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim...

É talvez a ventania;
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento, com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
de uns pezitos de criança...

E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
- depois em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...

Que quem já é pecador
sofra tormentos... enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na natureza...
– e cai no meu coração.


Augusto Gil - Luar de Janeiro, 1909