Minh'alma é a princesa desalento,
Como um poeta lhe chamou, um dia.
È magoada, e pálida, e sombria,
Como soluços trágicos do vento!
È frágil como o sonho de um momento;
Soturna como preces de agonia,
Vive do riso duma boca fria:
Minh'alma é a princesa desalento…
Ate as horas da noite ela vagueia …
E ao luar suavíssimo, que anseia,
Põe-se a falar de tanta coisa morta!
O luar houve a minh'alma, ajoelhado,
E vai traçar fantásticos e gelado,
A sombra duma cruz á tua porta…
Florbela Espanca
Vânia Morais
Nº25
10ºE
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