No dia 27 de Novembro de 2008, fomos ao Teatro Regional da Serra do Montemuro na companhia do professor de Literatura, João Paulo Fonseca e na companhia da professora de Português, Paula Oliveira.
Saímos da escola pelas 10:00 horas e chegamos ao Teatro às 10:28.
A peça de teatro começou as 10:30 e o seu nome é Da Minha Vista ponto.
Esta peça fala de um professor universitário. Este tinha muita cultura e só se interessava pelas coisas boas.
Este professor tinha uma rotina que era ir tomar o seu café e ler o seu jornal, mas ele só se interessava pela informação, não queria saber de futebol, essas páginas tirava-as e dava-as à empregada do balcão. O professor era obcecado por um pano que estava sempre estendido numa varanda.
Esta empregada era uma empregada muito mentirosa e muito faladora que pegava no resto do jornal e dava-o ao seu amigo para ele dar ao pastor e este dava-lhe o leite.
O rapaz da bicicleta era um rapaz alto, simpático e divertido e não gostava de dinheiro. Ele levava o jornal ao pastor para este jogar no euro milhões, conforme as páginas do jornal, e para ele o número da sorte era o número sete.
O pastor era um homem alto, trabalhador e falava num registo popular.
Também havia uma mulher que achava que era uma gata e esta estava apaixonada pelo rapaz da bicicleta. Todos os dias via-o a tomar banho no rio e ficava encantada, arrepiada... Esta era alta e tinha o cabelo encaracolado.
O rapaz da bicicleta, a rapariga do café, a rapariga que ia dar o jornal ao professor, à noite iam aos caixotes do lixo buscar os restos da sociedade, pois no poupar é que está o ganho.
A mulher gata fala com o bibliotecário e este diz-lhe que está amaldiçoado por um gato.
Um dia, o professor vai tomar o seu café e ler o seu jornal, como era habitual, mas ele repara que o pano que costumava estar na varanda, todos os dias, desapareceu. Começa a ficar louco, confuso, perdido e é a partir daqui que tudo começa, pois surge uma confusão enorme.
O professor deixa de ir ao café, o jornal acaba porque o jornal que o rapaz da bicicleta levava era o resto das páginas que o professor deixava, pois não se interessava por aquilo. O rapaz sem o jornal não tinha o seu leite; a empregada do café pensava que andava a ser perseguida e a mulher gata ficou desiludida por o seu amor não ir tomar banho no rio, como era costume.
Depois, a mulher vai à biblioteca para ver se tem noticias do seu amado e de seguida vai para o café. Encontra-o e fica fascinada a olhar para ele e ele para ela. Ele pede à empregada do balcão para jogar no era milhões e esta nega, pois diz que não tem tempo. Então a mulher gata ouve e diz-lhe que pode jogar no euro milhões. Ele ia jogar no euro-milhões para o seu amigo pastor que lhe pediu muito e ele não teve outra alternativa senão aceitar.
Depois de eles irem jogar no euro milhões, vem o professor à procura do pano que estava na varanda mas nem sinal dele, ele queria descobrir aquele mistério.
O bibliotecário vivia no prédio onde aquele pano estava pendurado todos os dias, ele era vizinho, e o bibliotecário disse isso ao professor.
O bibliotecário era um homem muito calmo, medroso, tímido.
O professor começou a perguntar ao bibliotecário quem era o dono daquele apartamento e ele disse que não sabia, então o professor começou a berrar com ele e combinou que iam perguntar de porta em porta quem era a dono daquele apartamento e no outro dia encontravam-se no café.
Então assim foi, o professor andou de porta em porta a perguntar quem era o dono, mas ninguém sabia quem era.
Um dia, estavam eles a discutir quem era a dono daquela casa e de repente vêem um incêndio e sai de lá uma mulher magnífica e esta diz que decidiu mudar pois já estava farta de ser invisível pois ninguém reparava nela.
O professor escutou-a com muita atenção, assim como os outros. Ela dizia que mudou, aumentou os peitos e assim sucessivamente.
O professor leva-a ao médico para ver se ela está bem. Depois ele vem embora e fala com o bibliotecário e com a empregada. De seguida vem ela e começam a falar e assim sucessivamente, e depois acabou a peça.
Esta peça foi uma lição de vida pois fala de uma dependência e de uma obsessão do professor pelo pano e também fala do desperdício da comida que as pessoas deitam fora.
Esta peça foi engraçada, divertida.
Após a peça, fomos almoçar. Almoçámos no teatro e depois fomos passear pela aldeia.
As 14:00 horas participamos no Workshop com os actores. Jogámos um jogo que consistia em tirar os rabos uns aos outros e as pessoas não podiam recusar quando a outra dizia "desafio-te". Também fizemos uma máquina, isto é, era equilibrar o corpo e cada um de nós tinha que fazer um movimento de acordo com a máquina. Ensinaram-nos a musica que eles cantaram na peça quando estavam a roubar a comida dos caixotes do lixo. Na musica havia grupos e cada grupo cantava uma frase.
De seguida, cada grupo ficou com um actor e cada grupo era constituído por 7 pessoas.
Quando estivemos com o actor estivemos a falar da peça: o que foi para nós, qual era a personagem mais equilibrada, caracterizar as personagens e para acabar cada grupo fez uma pequena cena de teatro.
Telma Coelho
Turma E
Nº23
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