quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Da minha vista ponto

No dia 27 de Novembro de 2008, fomos ao Teatro Regional da Serra do Montemuro na companhia do professor de Literatura, João Paulo Fonseca e na companhia da professora de Português, Paula Oliveira.

Saímos da escola pelas 10:00 horas e chegamos ao Teatro às 10:28.

A peça de teatro começou as 10:30 e o seu nome é Da Minha Vista ponto.

Esta peça fala de um professor universitário. Este tinha muita cultura e só se interessava pelas coisas boas.

Este professor tinha uma rotina que era ir tomar o seu café e ler o seu jornal, mas ele só se interessava pela informação, não queria saber de futebol, essas páginas tirava-as e dava-as à empregada do balcão. O professor era obcecado por um pano que estava sempre estendido numa varanda.

Esta empregada era uma empregada muito mentirosa e muito faladora que pegava no resto do jornal e dava-o ao seu amigo para ele dar ao pastor e este dava-lhe o leite.

O rapaz da bicicleta era um rapaz alto, simpático e divertido e não gostava de dinheiro. Ele levava o jornal ao pastor para este jogar no euro milhões, conforme as páginas do jornal, e para ele o número da sorte era o número sete.

O pastor era um homem alto, trabalhador e falava num registo popular.

Também havia uma mulher que achava que era uma gata e esta estava apaixonada pelo rapaz da bicicleta. Todos os dias via-o a tomar banho no rio e ficava encantada, arrepiada... Esta era alta e tinha o cabelo encaracolado.

O rapaz da bicicleta, a rapariga do café, a rapariga que ia dar o jornal ao professor, à noite iam aos caixotes do lixo buscar os restos da sociedade, pois no poupar é que está o ganho.

A mulher gata fala com o bibliotecário e este diz-lhe que está amaldiçoado por um gato.

Um dia, o professor vai tomar o seu café e ler o seu jornal, como era habitual, mas ele repara que o pano que costumava estar na varanda, todos os dias, desapareceu. Começa a ficar louco, confuso, perdido e é a partir daqui que tudo começa, pois surge uma confusão enorme.

O professor deixa de ir ao café, o jornal acaba porque o jornal que o rapaz da bicicleta levava era o resto das páginas que o professor deixava, pois não se interessava por aquilo. O rapaz sem o jornal não tinha o seu leite; a empregada do café pensava que andava a ser perseguida e a mulher gata ficou desiludida por o seu amor não ir tomar banho no rio, como era costume.

Depois, a mulher vai à biblioteca para ver se tem noticias do seu amado e de seguida vai para o café. Encontra-o e fica fascinada a olhar para ele e ele para ela. Ele pede à empregada do balcão para jogar no era milhões e esta nega, pois diz que não tem tempo. Então a mulher gata ouve e diz-lhe que pode jogar no euro milhões. Ele ia jogar no euro-milhões para o seu amigo pastor que lhe pediu muito e ele não teve outra alternativa senão aceitar.

Depois de eles irem jogar no euro milhões, vem o professor à procura do pano que estava na varanda mas nem sinal dele, ele queria descobrir aquele mistério.

O bibliotecário vivia no prédio onde aquele pano estava pendurado todos os dias, ele era vizinho, e o bibliotecário disse isso ao professor.

O bibliotecário era um homem muito calmo, medroso, tímido.

O professor começou a perguntar ao bibliotecário quem era o dono daquele apartamento e ele disse que não sabia, então o professor começou a berrar com ele e combinou que iam perguntar de porta em porta quem era a dono daquele apartamento e no outro dia encontravam-se no café.

Então assim foi, o professor andou de porta em porta a perguntar quem era o dono, mas ninguém sabia quem era.

Um dia, estavam eles a discutir quem era a dono daquela casa e de repente vêem um incêndio e sai de lá uma mulher magnífica e esta diz que decidiu mudar pois já estava farta de ser invisível pois ninguém reparava nela.

O professor escutou-a com muita atenção, assim como os outros. Ela dizia que mudou, aumentou os peitos e assim sucessivamente.

O professor leva-a ao médico para ver se ela está bem. Depois ele vem embora e fala com o bibliotecário e com a empregada. De seguida vem ela e começam a falar e assim sucessivamente, e depois acabou a peça.

Esta peça foi uma lição de vida pois fala de uma dependência e de uma obsessão do professor pelo pano e também fala do desperdício da comida que as pessoas deitam fora.

Esta peça foi engraçada, divertida.

Após a peça, fomos almoçar. Almoçámos no teatro e depois fomos passear pela aldeia.

As 14:00 horas participamos no Workshop com os actores. Jogámos um jogo que consistia em tirar os rabos uns aos outros e as pessoas não podiam recusar quando a outra dizia "desafio-te". Também fizemos uma máquina, isto é, era equilibrar o corpo e cada um de nós tinha que fazer um movimento de acordo com a máquina. Ensinaram-nos a musica que eles cantaram na peça quando estavam a roubar a comida dos caixotes do lixo. Na musica havia grupos e cada grupo cantava uma frase.

De seguida, cada grupo ficou com um actor e cada grupo era constituído por 7 pessoas.

Quando estivemos com o actor estivemos a falar da peça: o que foi para nós, qual era a personagem mais equilibrada, caracterizar as personagens e para acabar cada grupo fez uma pequena cena de teatro.

Telma Coelho

Turma E

Nº23




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