sábado, 20 de março de 2010

Poema

Impetuoso, o teu corpo

 

Impetuoso, o teu corpo é como um rio

Onde o meu se perde

Se escuto, so oiço o teu rumor.

De mim, nem o sinal mais breve.

 

Imagem dos gestos que tracei,

Irrompe puro e completo.

Por isso, rio foi o nome que lhe dei.

                                                                                         E nele o céu fica mais perto
 

                                  Eugenio de Andrade

 

 

 

 

Vânia Morais, nº 25, 11ºE



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