domingo, 9 de novembro de 2008

O Mistério da Estrada de Sintra - Eça de Queirós e Ramalho Ortigão

Gostei muito de ler O Mistério da Estrada de Sintra pois é um livro muito interessante e cativante. Quando se começa a ler, não apetece parar, pois queremos saber o fim.

É um livro com um grande mistério, pois relata um assassinato.

Esta história era publicada no jornal de notícias por capítulos.

Se querem saber mais, leiam o livro pois não se vão arrepender.

Aconselho-o a lê-lo.

Telma Coelho

10ºano




Obtenha 30 Emoticons grátis para o seu Windows Live Messenger Clica aqui!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O Mistério da Estrada de Sintra - Eça de Queirós e Ramalho Ortigão

A historia começa com um sequestro de um médico e do seu amigo F…O rapto foi realizado por quatro mascarados e ocorreu na estrada de Sintra. O médico e o seu amigo foram levados para uma misteriosa casa, onde se encontrava o cadáver do inglês Rytmel. Sabendo que um deles era médico, os mascarados pretendiam verificar se o homem estava mesmo morto ou estava adormecido. Entretanto, são surpreendidos por um jovem rapaz que era o A.M.C.
Rytmel morreu vitima de uma dose excessiva de ópio que lhe dera a amante.
A sua amante era a condessa Luísa, prima do mascarado mais alto. Esta não tinha intenção de o matar, mas sim adormecê-lo para confirmar se era verdade ou não que ele recebia cartas de outra mulher.
A condessa Luísa era casada com um homem rico que não a fazia feliz. Ela conheceu Rytmel numa viagem que fez com o seu marido e com seu primo em Malta. Havia outra mulher que se chamava Cármen e que estava interessada em Rytmel. A condessa Luísa e Cármen disputavam Rytmel. Quando a condessa Luísa deu conta que matou Rytmel, chamou a sua empregada e saiu a correr do quarto onde eles tinham marcado um encontro. À saída encontrou um rapaz a quem pediu ajuda. O A.M.C era um estudante de Coimbra, honesto. Ele ouviu as confissões da condensa e decidiu ajudá-la na noite do falecimento de Rytmel, quando ele a encontrou desvairada e nervosa na rua. Quando volta ao lugar do crime, A.M.C, a pedido de condessa, encontra os mascarados, o médico e o seu amigo. Todos juntos fizerem o enterro do pobre inglês pois ninguém podia saber da morte de Rytmel. A condessa acaba por se isolar num convento até à sua morte.
Telma



Junte-se à novíssima família do Windows Live Messenger Clica aqui!

sábado, 1 de novembro de 2008

O Mistério da Estrada de Sintra - Eça de Queirós e Ramalho Ortigão

O excerto que eu gostei mais foi o seguinte:

" A voz que nos guiara respondeu:

- Leva.

Demoramo-nos um momento. A porta por onde havíamos entrado foi fachada à chave, e o que nos servira de cocheiro passou para diante dizendo:

- Vamos!

Demos alguns passos, subimos dois degraus de pedra, tomamos à direita e entramos na escada. Era de madeira, íngreme e velha, coberta com um tapete estreito. Os degraus estavam desgastados pelos pés, eram ondeados na superfície e esbatidos e arredondados nas saliências primitivamente angulosas. Ao longo da parede, do meu lado, corria uma corda, que servia de corrimão, era de seda e denotava ao tacto pouco uso. Respirava-se um ar húmido, impregnado das exalações interiores dos prédios desabitados. Subimos oito ou dez degraus, tomamos a esquerda um patamar, subimos ainda outros degraus e paramos num primeiro andar.

Ninguém tinha proferido uma palavra, e havia o que quer que fosse de lúgubre neste silêncio que nos envolvia como uma nuvem de tristeza.

Ouvi então a nossa carruagem que se afastava, e senti uma opressão, uma espécie de sobressalto pueril.

Em seguida rangeu uma fechadura e transpusemos o limiar de uma porta, que foi outra vez fechada à chave depois de havermos entrado.

- Podem tirar os lenços. – Disse-nos um dos nossos companheiros.

Descobri os olhos. Era noite.

Um dos mascarados raspou um fósforo, acendeu cinco velas numa serpentina de bronze, pegou na serpentina, aproximou-se de um móvel que estava coberto com uma manta de viagem, e levantou a manta.

Não pode conter a comoção que senti, e soltei um grito de horror.

O que tinha diante de mim era o cadáver de um homem."

Eu escolhi este excerto, porque é um momento de mistério uma vez que o médico não sabia para onde estava a ser levado.

É um excerto fascinante e arrepiante: quando ele vê o cadáver de um homem a sua frente! Ele pensava que iria fazer outra coisa, como ajudar uma senhora a ter um filho, mas quando lá chega, o mascarado mais alto acende a luz e quando ele olha, vê um cadáver. Ele fica perplexo.

Este excerto é espectacular.

É partir daqui que se desenvolve a história.

Telma Coelho; Nº 23

10º ano




Obtenha 30 Emoticons grátis para o seu Windows Live Messenger Clica aqui!